Depoimentos

DEPOIMENTOS DE VISITANTES DA EXPOSIÇÃO DE CORPOS NO MUNDO

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“Uma experiência maravilhosa. O toque nas esculturas foi o que mais me marcou.” (Depoimento de visitante da Exposição – 03.07.2017)


“Foi uma experiência única, recomendo a todos fazer uma visita. Eu não tenho palavras para descrever o que eu senti. Foram tantas emoções, sensações.” (Sandyelly Alves Nogueira – 20.06.2017)


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“Inúmeras sensações, mas uma coisa que me chamou a atenção foi tentar descobrir o que estava tocando, porque eu fiz muito essa relação. Ia passando um filme na minha cabeça e eu vi muito a criança, a árvore, a mãe e eu pude me lembrar do livro ‘A Árvore Generosa’, a capa tem uma árvore e um poema muito lindo. Como ele ficou muito na minha cabeça! Eu pude direto dizer ‘que era uma árvore’, assim, como se fosse a mãe natureza para a terra. Show!” (Depoimento de visitante da Exposição – 08.06.2017)



“Eu achei tão legal, que eu falei: se ninguém me tirar daqui, eu não vou sair” – (Depoimento de visitante da Exposição – 08.06.2017)


  “Eu queria só agradecer, foi maravilhosa a experiência. E o que me chamou bastante a atenção foi à necessidade das mãos, desde quando começou, já começou com a gente necessitando do outro. Então eu acho que o meu passeio foi pensando em dar um pouco para o outro, as pessoas que eu tocava eu queria dar, eu acho que isso tem muito a ver com a formação no trabalho que a gente realiza. É isso! Fantástico!(…)” (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)

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“(…)Nessa experiência, na primeira visita á exposição De Corpos no Mundo , é como se você pudesse olhar pra dentro de você. A partir do momento que você se venda, que você busca a identificação das esculturas por outros sentidos, você volta a buscar na sua memória o que você tem de vivência e desperta um sentimento tão interessante que você fica mais humano. Você se redescobre pensando em situações que você achava que nem lembrava mais. Mostra a necessidade desse cuidado que a gente precisa ter com nós mesmos e com o outro, e aí o poema e tudo na exposição diz muito isso, o quê que a gente está fazendo pelo mundo e pelo outro e pra gente.(…) Essa experiência eu considerei fundamental, eu queria agradecer demais. Pra nós é um afago, um carinho assim, parece que foi feito pra gente, a gente fica pensando ‘ela fez pensando em nós do Atendimento Educacional Especializado’. Por conta dessas nossas vivências, dessas nossas angústias, desse nosso desejo de dar respostas positivas e amenizar o sofrimento do outro e acabamos muitas vezes, nós sofrendo um pouquinho. Então muito obrigada por essa oportunidade (…)”  (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)


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“Eu achei muito interessante porque eu sou uma pessoa que racionaliza muito, quer dizer, eu estou o tempo todo: e isso? E isso? (…) Então assim, acho que a gente fica sempre só na visão, e se formos parar pra pensar tem muitos outros sentidos como: o tato, o olfato; eu cheirei as coisas, tentei usar o máximo possível. Eu achava que tinha visto muita coisa, aí eu abri os olhos e: gente, o que é isso daí? ; Teve muita coisa que eu não vi!!”(Depoimento de visitante da Exposição – 08.06.2017)


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“Esse ano eu faço 60 anos e estou trabalhando essa mudança, que é passar para a terceira idade, tanto mental quanto corporal. E percebi o quanto sou agitada. Chegar a uma exposição como a De Corpos no Mundo, onde você tem que parar e ir pro novo, constatar algumas coisas que você não sabe o que são, é bem complicado. E sempre que eu faço essa análise eu penso nos meus alunos do CDH, que têm essa dificuldade, e fico pensando ‘como se pode ajudar a conduzir os alunos?’ a exposição é um momento de autoconhecimento,  porque eu não sabia quanta coisa estava acontecendo comigo e eu vou entendendo essas coisas aos poucos. (…) Isso é importantíssimo no nosso trabalho como Educadores (…) pra criar novas possibilidades. Porque nós conhecemos muito a teoria, mas a prática vai depender muito de cada pessoa, como é que ela vai se encaixar naquele momento, naquela atividade que está sendo feita, e pode ser uma coisa boa mas ela precisa de mais alguns elementos práticos pra que de fato entenda o que está sendo formado”. (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)


DEPOIMENTO - WELLINGTON LIMA


“(…) Tudo que eu estou conseguindo ver, sobre a questão do desenvolvimento, das etapas da vida, as motivações, as energias que se têm no momento de percepção das esculturas, como você pode fazer o outro perceber, aprender, se apropriar de um conceito, mas não de uma maneira com a qual estamos acostumados a fazer, que seria dando aquilo tudo já bem estruturado numa caixinha de conhecimento, mas criando a possibilidade de descobrir e construir esse conceito, essa percepção diferente. Entender que cansa aprender sempre da mesma forma. Achei que essa foi realmente a principal experiência pra mim, quando eu sentia que eu estava na mesma escultura, era: ai, não! Eu já estive aqui! ; então passei por ela mais rápido, mas se nós percebermos o cansaço que sentimos quando ficamos naquela mesma escultura e já pensamos dessa forma conseguimos perceber que são situações parecidas com as quais colocamos as crianças! (…)”.(Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)


“A experiência foi incrível para mim. Muito linda. Me emocionei diversas vezes. No início um dos guias-bolsistas com o olhar mais acolhedor do mundo, se apresentou e depois não vi mais nada. Não com os olhos, mas senti muito com outros sentidos. Ouvi coisas lindas. (…) Um turbilhão de pensamentos e emoções passaram por mim. Tentei imaginar como alguém sem visão se alfabetiza, como aprende as cores, como aprende as flores, como aprende? Isso me tocou. Trechos do áudio que eu ouvi durante a visita foi o que mais me marcou.”  (Beatriz Gondim Matos – 05.06.2017)


“Interessante percebermos que não só as esculturas têm uma temperatura diferente, mas o outro, quando nos aproximamos do outro a gente sente aquela temperatura diferente. E também a sensibilidade, (…) como às vezes perdemos detalhes (…) e essa busca de perceber esses detalhes com as mãos ou com os pés também, porque eu usei o corpo inteiro, como cansa devido a tanto estímulo. E a gente procurando perceber e não conseguindo. Eu me senti um pouco cansada mentalmente pra tentar descobrir esse mundo. Isso fez com que eu me questionasse: Onde eu estou? O que essas informações querem me acrescentar? Querem me trazer? (…) E isso de certa forma, pra nós como professores do atendimento personalizado, desperta a sensibilidade pra entender o outro, pra se colocar no lugar do outro”. (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)


“Uma coisa que eu achei muito engraçada, eu não sei se foi de propósito ou se aconteceu, mas eu me senti uma escultura da exposição. (…) A gente foi colocado pra interagir com as coisas, pra tocar e sentir as coisas. Acho que, além de tudo, foi um pouco de exercício social”.(Depoimento de visitante da Exposição 08.06.2017 )


“Assim, eu amei a exposição, realmente foi maravilhosa a experiência, duas coisas me chamaram a atenção. Primeiro, a questão da segurança pelo toque, porque lá em cima quando disseram ‘vocês vão vendados’ eu fiz assim ‘hã?!’ (falava com uma expressão de susto), então me vendaram para eu descer as escadas e ir caminhando para a exposição. Na hora que eu segurei na menina que me trouxe, eu desci tranquilamente os degraus não tinha nenhuma sensação de medo. E a segunda foi a questão do cansaço, quando eu terminei eu estava exausta. Estou com meus pés doendo. Acho que canalizei tudo pro pé, a energia, mas assim, foi muito bacana. Muito bacana (…)”. (Depoimento de visitante da Exposição 08.06.2017 )


DEPOIMENTOS DE GUIAS DA EXPOSIÇÃO DE CORPOS NO MUNDO

“Experiência maravilhosa, onde pude ver o corpo por outra perspectiva, minha forma de enxergar as coisas e pessoas também mudou muito. E sempre é um processo diferente mesmo que a exposição permaneça a mesma. Processo altamente enriquecedor.” ( Amanda Figueiredo Vasconcelos – Aluna do curso de Educação Física – Guia na Exposição – 05.2017)


“Foi uma experiência diferente de quando se é a pessoa vendada. É interessante, pois podemos observar as outras pessoas e após o compartilhamento das experiências percebemos que,por mais que tenhamos participado com alunos que foram vendados, as experiências contadas podem ser divergentes.” (Marcelo Maciel Magalhães – Aluno do curso de Educação Física – Guia na Exposição – 05.2017)


“Eu já estive outras vezes na exposição De Corpos no Mundo e hoje eu estava como guia. E o que mais me impressionou nesta segunda vez que eu vim, é o quanto essa exposição é viva, o quanto esses guias-bolsistas e voluntários se deslocam, o quanto eles são prestativos, estão ali perto da gente. (…) Quando a gente está vendado a gente não tem noção do que é. A gente se diverte”. (Depoimento de Guia voluntário na Exposição – 08.06.2017)


“A exposição De Corpos no Mundo me proporcionou variadas sensações a cerca de ser guia (…) cada atuação, cada pessoa sendo guiada por mim, cada olhar depositado sobre os corpos vendados serviram para ampliação de meu ser enquanto mulher/estudante/professora. Houve momentos em que pude analisar pouco a pouco o toque desses corpos nas peças, que me instigaram a gerar uma pergunta introspectiva: quais as variadas sensações ou saberes através dos toques? A pele, um órgão do ser humano em que toda sua memória celular é cravada. Isso me levou a identificar, pelo meu olhar silencioso e detalhista, as expressões dos(as) guiados(as) que transferiram para mim a alegria, (…) um corpo guia alegre por fornecer uma quebra no cotidiano dos seres; por acrescentar sensações díspares do habitual(…); por torná-los mais sensíveis à arte e aos demais sentidos e aos afetos que proporcionaram a partir de suas interpretações.” (Emmanuelle Cynthia da Silva Ferreira – aluna do curso de Educação Física – Licenciatura – Guia na Exposição – 05.2017)